A Ladra e o Goblin
Maola, a Ladra, e Suknak, o Goblin, encontravam-se numa situação difícil. Estavam a ser implacavelmente perseguidos pelo formidável Lord Saruka e os seus impiedosos aliados. Tinha sido dias de movimento constante e jogar à escondidas para evitar seus perseguidores, mas a sua sorte acabou quando tropeçaram num grupo de guardas armados que bloqueava o seu caminho.
"Ótimo", murmurou Maola entre dentes. Era exatamente isto que precisávamos."
Suknak concordou com um sibilo, observando os guardas cautelosamente. Ambos sabiam que estavam em desvantagem mas renderem-se não era uma opção para eles. Eles teriam que lutar para sair dali.
Com os corações acelerados e adrenalina a correr nas suas veias, Maola e Suknak lançaram-se contra os guardas com toda a sua força. Os seus movimentos eram rápidos e precisos, cada golpe atingindo o seu alvo.
Quando estavam prestes a escapar, ouviram uma voz familiar. Era o Lord Saruka, acompanhado por um grupo de guerreiros ferozes.
Maola ofegava enquanto o poderoso político se aproximava deles. "Temos duas opções aqui. Podemos render-nos e enfrentar as consequências ou lutar até ao fim e arriscar tudo."
Suknak sorriu maliciosamente. "Não achaste que eu roubava todo aquele tesouro para desistir sem lutar, pois não?"
Maola revirou os olhos. "Não foi isso que eu quis dizer."
Suknak deu um gargalhada. "Eu sei, eu sei. Mas chegamos tão longe para desistir agora."
"Tudo bem, então. Vamos fazer valer a pena."
Quando o Lord Saruka se aproximou, Maola atirou a jóia roubada aos pés dele. "Toma, leva. Nós não queremos isso de qualquer das maneiras."
"Vocês ladrões são sempre tão previsíveis. Acharam realmente que devolver este cacareco iria salvar as vossas cabeças?" disse o Lord Saruka, apanhando a jóia com um sorriso cruel.
Suknak sorriu amplamente. "Talvez precise de um colar novo. Nós podíamos ajudá-lo a escolher um."
Maola lançou a Suknak um olhar desaprovador. "Ignore-o. Olhe, sabemos que errámos. Mas sejamos realistas aqui, você não estaria a perseguir-nos assim, se não quisesse o que lhe tirámos."
O goblin acenou animadamente. "Exatamente! Tem que admitir que foi bastante impressionante."
"Suknak, cala a boca."
Lord Saruka observou-os cautelosamente. "O que querem em troca da devolução da minha propriedade?"
Maola encolheu os ombros. "Deixe-nos ir em paz...?"
"Pede um castelo! Eu sempre quis um castelo." sussurrou Suknak.
Maola revirou os olhos. "Não vamos pedir um castelo, Suknak."
"Bem, decidam-se. O tempo está se a esgotar."
O Lord Saruka ficou impaciente.
Maola e Suknak trocaram um olhar rápido antes de carregarem simultaneamente contra Lord Saruka, prontos para lutar até ao fim. "Escolhemos a opção três: Matá-lo!"
Lutaram com vigor renovado, usando todas as habilidades e truques que tinham aprendido ao longo dos anos, mas as probabilidades estavam contra eles e eles sabiam que não podiam continuar assim para sempre.
A mulher paralisou dois guerreiros com feitiços e o goblin fez o Lord Saruka cair com a sua enxurrada de investidas de lança. A batalha continuou mas eles sabiam que estavam a lutar uma batalha perdida. Não importava o que fizessem, os seus oponentes levantavam-se sempre e continuavam a lutar.
"Parece que estamos acabados," disse Suknak, a sua voz tingida de derrota.
Maola olhou para ele com raiva, seus olhos a arder com determinação. "Não te atrevas a desistir agora", sibilou.
Quando toda a esperança parecia perdida, uma figura apareceu das sombras. Era um mago poderoso, que usava magia como nunca haviam visto antes.
Zsaroknuk farof anatka!
gritou para o ar, segurando o seu bastão acima da cabeça.
O mago desencadeou uma explosão de energia, empurrando para trás Lord Saruka e os seus aliados. Maola e Suknak aproveitaram a distração para escapar pela noite dentro.
Enquanto corriam, Maola sabia que tinham escapado da morte por pouco, mas também sabia que ainda estavam em perigo. Tinham queimado todas as pontes e feito poderosos inimigos, mas por enquanto, estavam vivos.
E isso é que importava.